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7 de janeiro de 2015

O rótulo da magreza

A escritora e autora do blog Almada, Bel Fernandes, aluna de Letras - Formação de escritor da PUC, me pediu indicações de material para pesquisa sobre padrão de beleza, auto imagem e a nociva influência da mídia e da moda na vida das mulheres para um artigo sobre o tema.

As questões relativas a imagem do corpo feminino, sua transformação em mercadoria e os estados patológicos envolvidos são foco de minhas pesquisas há muitos anos. E acho muito importante ver o interesse dos jovens autores, suas produções e pontos de vistas!

Olha que bacana que ficou o trabalho dela: 

O rótulo da magreza 
O corpo da jovem mulher ditado pela mídia 
Isabel Fernandes 

Resumo: Este artigo discute a forma como o corpo da jovem mulher torna-se mercadoria através da mídia e a possibilidade da quebra do rótulo da magreza estipulado também pelos estilistas em relação às modelos. Com base em alguns estudos psicológicos e citações, originam-se discussões e análises. 

Palavras-chave: corpo, jovem mulher, mídia, magreza. 

"A grande maioria das mulheres deseja mudar algo em sua aparência, especialmente o peso, pois vivemos em uma cultura que alimenta a insatisfação [...] A mensagem geral é: você não pode estar bem da forma que está, transforme-se." (ALVARENGA; MARLE, 2010) 

Introdução: Este artigo tem como objetivo fazer pensar sobre a questão da magreza nos dias atuais, em específico nas jovens mulheres, que acabam sendo mais influenciadas pela mídia e também pela sociedade ao redor, para isso há algumas pesquisas e discussões psicológicas envoltas com uma análise pessoal, pois também sofri influências da mídia, procurando dietas e emagrecendo mais do que deveria e por isso busco de alguma forma conscientizar essas jovens mulheres que são influenciadas e tentam a todo custo o corpo perfeito. 

A mídia é uma das principais fontes de influência, colocando na maioria das vezes mulheres esguias em propagandas de perfumes ou bebidas alcoólicas, por exemplo. Outra grande influência é o padrão do corpo das modelos, altas e muito magras, como se isso fosse saudável e exemplo para ser seguido, quando na verdade, é isso que não deveria ser seguido. 

A sociedade também contribui para essa busca desenfreada do corpo perfeito, criticando alguém por ser mais acima do peso, excluindo outras pessoas, tudo isso porque ser magra está “na moda”. 

Ser magra e possuir um corpo saudável é o correto tendo a medicina como base, ser magra e ter um organismo sem defesas não é correto tendo essa mesma base. Deve-se equilibrar o: ser magra e ser saudável, para não haver perda de controle e o bem estar também deve entrar em questão, sentir-se bem consigo...

Para ver o artigo completo, clique aqui.



Fernanda Pimentel é psicanalista, tem mestrado em Psicanálise pela UERJ  e pesquisa sobre a psicanálise na atualidade e a clínica contemporânea.
 Atende em consultório em Niterói e Copacabana.
http://fernandapimentel.com.br